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27 de ago. de 2013

948 servidores estaduais da Saúde, Educação e Segurança deverão ser penalizados

Novecentos e quarenta e oito servidores estaduais da Saúde, Educação e Segurança deverão ser penalizados com o desconto no salário devido a adesão aos movimentos grevistas deflagrados pelas categorias esse mês. 

Os departamentos pessoais destes órgãos enviaram a relação com os nomes daqueles que não compareceram ao trabalho, durante as últimas semanas, à secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (Searh). 

 A folha de pagamento referente ao mês de agosto será fechada hoje e a aplicação da penalidade, apesar de anunciada pelo Governo, ainda não está confirmada.

Governo e categorias em greve têm poucas horas para tentar chegar a um acordo e evitar o desconto no salário. Atualmente, cinco categorias estão em greve. 
A lista com o nome dos grevistas que faltaram o serviço foi repassada à Searh na semana passada. De acordo com a coordenadora de Recursos Humanos da secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), Ivonete Bezerra da Costa, o número de servidores que pode ser penalizada é pequeno. “São 200 servidores da capital e mais 220 no interior do Estado. É um número, se comparado com nosso universo de servidores, pequeno”, colocou.

Ainda segundo Ivonete, apenas quatro escolas estaduais estão com as atividades completamente paralisadas devido à greve. “Quero inclusive agradecer àqueles que respeitam os alunos e não abandonaram a sala de aula”, citou. O controle de frequência dos profissionais é feito através do Sistema Integrado de Gestão da Educação (SIGEduc) e Sistema de Gestão Pessoas (Sagep). Os diretores de cada unidade escolar enviam, através da internet, o relatório de presença dos professores.

Na Segurança, o número de servidores que poderão ser penalizados é um pouco menor que o registrado na Educação. De acordo com informações obtidas na Delegacia Geral de Polícia Civil (Degepol), 400 agentes e escrivães têm registros de falta nos últimos dias. A reportagem tentou obter os números do Instituto Técnico-científico da Polícia Civil (Itep), mas não havia servidores na direção da unidade na tarde de ontem.

A maioria dos servidores que estão de braços cruzados está ligada à secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) e a definição de um consenso parece ser inviável. Segundo a Sesap, a listagem enviada à Searh é composta pelo nome de 128 servidores responsáveis por 403 faltas nos últimos dias. A Sesap frisou que, nessa listagem, não foram incluídos os nomes dos servidores do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. “A direção da unidade não mandou a lista em tempo hábil”, explicou a assessoria da secretaria.

A folha de pagamento do Estado será fechada hoje. No entanto, ontem à noite, a governadora Rosalba Ciarlini não confirmou se de fato haveria desconto no pagamento dos grevistas. “Não posso responder isso agora para você. Preciso conversar com os secretários antes”, disse à reportagem. O corte do ponto dos grevistas foi anunciado, primeiramente, pela titular da SEEC, Betânia Ramalho. O titular da Sesap, Luiz Roberto Fonseca, também afirmou que utilizaria a mesma punição.

A Sesap afirma que está disposta a atender de imediato a quatro das cinco reivindicações apresentadas pela direção do Sindisaúde/RN e a discutir o quinto ponto por meio de uma Comissão Paritária. “Atender de imediato quatro dos cinco itens de reivindicações é uma demonstração inequívoca de compromisso com o diálogo e o entendimento, é uma ação clara e evidente de que o Governo tem se mostrado disposto a negociar sobre a remuneração dos servidores da Saúde”, justificou Marcelo Bessa, secretário adjunto da Sesap.

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