Ela também afirma que pode acionar o Governo judicialmente pela decisão de corte no ponto dos professores em greve. “Não nos negamos a repor as aulas. Elas seriam repostas no meio do ano, em dias que não houvesse jogos da Copa do Mundo em Natal e no final do ano”, explica.
Ao ser questionada sobre uma possível ação judicial, a Secretária de Estado da Educação e da Cultura (SEEC), Betânia Ramalho refutou as afirmações, informando que só cumpre orientações da Procuradoria Geral da União (PGE) em relação a um possível desconto na folha de pagamento dos servidores e ressaltou que “os professores nunca tiveram tanto reconhecimento como agora”.
“O pequeno número de adesão à greve, 787 de um total de 28.000 servidores”, disse ela, “reflete isso. Em relação à greve, nós apenas lamentamos pelos alunos que estão perdendo aulas”, disse Betânia.
Segundo a secretária, o reajuste salarial de 8,32% e a progressão da classe de vencimento a todos os professores e especialistas da educação terá um impacto de R$ 136 milhões. O dinheiro virá do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Um outro projeto faz o reordenamento do porte das escolas estaduais, que serão agrupadas em cinco níveis, de acordo com o número de alunos matriculados. A medida cria 666 funções gratificadas de diretor e 575 de vice-diretor.
Da Tribuna do Norte
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