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29 de set. de 2013

Poluição atmosférica é a maior em 800 mil anos

Provocada em especial pela queima de combustíveis fósseis, a concentração de dióxido de carbono (CO2) na atmosfera da Terra hoje é a maior em 800 mil anos e sua taxa média de crescimento é a mais alta em 22 mil anos. 

Os dados (piores do que todos os estimados até então) foram divulgados pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), grupo de experts das Nações Unidas, e revelam a gravidade da intervenção do Homem, o fator mais importante do aquecimento global. 

Reunidos em Estocolmo, na Suécia, para discutir com delegados governamentais uma síntese de 31 páginas do diagnóstico sobre o do estado do planeta, cientistas foram enfáticos em reiterar: “O aquecimento do sistema climático é inequívoco e, desde os anos 1950, muitas das mudanças observadas não têm precedentes ao longo de décadas a milênios”. Uma constatação semelhante já havia sido feita em 2007, mas ainda é contestada por “negacionistas” - políticos e uma minoria entre cientistas que não acreditam no aquecimento da Terra. 

Conforme o relatório, a concentração de CO2 na atmosfera aumentou 40% desde a era pré-industrial em razão das emissões oriundas da queima de combustíveis fósseis. Deste total, 30% foram absorvidos no período pelos oceanos, que por essa razão se tornaram mais ácidos e menos capazes de regular o clima.
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