Santa Cruz está ativando o serviço de família acolhedora no município. Ao longo desta semana, a secretaria municipal de Assistência Social fará divulgação do serviço das mais variadas formas possível para garantir que a ação se concretize.
O município tem uma lei em que estabelece o serviço. A etapa atual é de cadastrar famílias que desejem acolher crianças que passarão um tempo determinado fora do seu ambiente familiar original, por ter um direito violado.
Para ser família acolhedora, basta ser maior que 18 anos, ter disponibilidade de tempo, cuidar da criança garantindo seus direitos básicos, não importa o gênero, raça ou condição social e não está disposta a adotar crianças, pois o menor que for a família passará um tempo determinado cuidando da criança ou adolescente.
O cadastro das famílias acolhedoras já começou na secretaria municipal de Assistência Social e os interessados bastam ir lá, no prédio da antiga sede do PETI, no centro de Santa Cruz.
Após o cadastro, todo procedimento legal será feito para identificar se a família tem perfil, ou não, de acolher os jovens em seu ambiente familiar.
Mesmo sendo uma proposta humanizada, o serviço de família acolhedora não é simples, pois se cria um vínculo entre a família que acolhe e a criança que está neste novo ambiente familiar, para após um tempo voltar ao seu ambiente original ou ir para adoção.
O serviço de família acolhedora supre uma necessidade de abrigos comunitários que municípios não têm, além de ser considerado melhor a criança estar em um ambiente familiar do que em um local como um abrigo.
Com a divulgação ao longo da semana, a prefeitura de Santa Cruz espera que famílias se tornem acolhedora e que o município não precise mais enviar crianças para abrigos quando algum direito for violado em seu ambiente familiar original.
Via http://www.radiosantacruzam.com.br
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