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28 de abr. de 2014

Livro coloca RN na liderança em casos de erros médicos na região nordeste

O livro o “Erro Médico e Judicialização da Medicina” coloca o Rio Grande do Norte em um ranking discutível no cenário nacional: o Estado lidera casos de erros médicos na região nordeste com 2,23% de casos no Superior Tribunal de Justiça, e aparece na oitava colocação em todo o país. A informação é destaque na Tribuna do Norte desta segunda-feira (28). De acordo com a reportagem, as mulheres figuraram como autoras das ações em 62,8% das demandas. Em 82,35% das demandas os acusados são do sexo masculino, contra 17,65% envolvendo médicas. As principais queixas dos pacientes norte-riograndenses referem-se a danos ao feto devido ao retardamento do parto normal. Outra questão apontada é o deslocamento de retina durante cirurgias de catarata. Contudo, os dados contestados pelo Conselho Regional de Medicina (Cremern).

Segundo o advogado especialista em causas de erro médicos e autor do livro, Raul Canal, no RN, a ginecologia e obstetrícia, acompanhando a tendência nacional, figuram em primeira classificação, com 30% dos processos. Em segundo lugar vem a oftalmologia junto a traumato-ortopedia presente em 15% das ações. Raul Canal aponta como causa para os erros principalmente a má formação dos profissionais.

O número de recursos decorrentes de ações indenizatórias em virtude de supostoserros médicos, de 2000 a 2012, cresceu assustadores 1.600% junto ao Superior Tribunal de Justiça desde a virada do milênio, segundo informações estatísticas da própria Corte. Apenas no primeiro trimestre de 2014, foram julgados 300% mais recursos versando sobe erro médico do que fora julgado durante todo o ano 2005, de 2006 ou de 2007. De 2011 para 2012 o crescimento foi de exatos 100% em todo Brasil.

Apenas 13,51% das demandas são manejadas exclusivamente contra o médico. A pessoa física do médico juntamente com pessoas jurídicas, como hospitais, clínicas,casas de saúde e o poder público figuraram em 34,23% dos processos. Já hospitais, clínicas e casas de saúde, sem a presença do profissional liberal, figuraram em 54,06%. Nos casos de indenização, os valores variam de 4 a 150 mil reais para os pacientes.

Informações: Tribuna do Norte

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