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29 de jun. de 2013

Fumo passivo: acredite, o alerta é sério!


Você sabia que cerca de 40% das vítimas do fumo passivo são crianças com até 5 anos de idade?

Esse dado, assustador, foi divulgado recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e estimulou uma grande pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) com três mil estudantes da rede pública, com idades entre 10 e 19 anos.

Segundo a entidade, dos 10% de jovens fumantes, a influência e o exemplo da família foram determinantes para o início do vício. Neste grupo, 52% dos pais fumavam, 44% das mães e 36% dos irmãos eram também fumantes ativos. Entre os outros 90% de jovens não fumantes, os índices de tabagistas dentro de casa caíram bastante: 18% dos pais fumavam, 14% das mães e apenas 5% dos irmãos eram fumantes.

Os resultados comprovam que quanto maior o número de fumantes dentro de casa, ou mesmo no convívio social, maior é o risco de crianças e jovens desenvolverem problemas respiratórios (como, por exemplo, pneumonia, asma e bronquite) e doenças do sistema imunológico (resfriados, otite média e outros tipos de infecções), incluindo aí a perda da audição e até mesmo distúrbios relacionados à aprendizagem, como déficit de atenção.

O relatório da OMS sobre o tema mostra que o problema se repete em vários países:

metade das crianças no mundo, cerca de 700 milhões, está exposta à fumaça do cigarro dentro de sua própria casa, que é até mais perigosa para a saúde de quem inala, porque esta fumaça comprovadamente contém concentrações maiores de nicotina e de outras substâncias potencialmente cancerígenas, se comparada àquela tragada pelo fumante. Mas, e aí? Fumar em áreas abertas, na sacada ou no quintal resolve? Não! Os componentes microscópicos do cigarro ficam impregnados na roupa, no cabelo e na pele, e são facilmente transportados, prejudicando da mesma forma a saúde de quem detesta cigarro, mas convive com o fumante ativo.

Segundo o coordenador do Comitê Antitabaco da SBC, Márcio Gonçalves de Sousa, a cada dia morrem sete brasileiros vítimas do fumo passivo. E sobre os dados da pesquisa com os estudantes, ele ainda faz outro alerta: “o tabagismo passivo pode afetar, além do rendimento escolar, o comportamento das crianças na escola e dentro de casa”.

Para conscientizar e orientar educadores, pais, crianças e adolescentes sobre os efeitos negativos do tabaco na saúde, incluindo aí a inalação da fumaça do cigarro pelos não fumantes, a SBC está lançando neste 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, uma campanha nacional que inclui a divulgação e distribuição de uma cartilha com informações importantes sobre o tema.

A cartilha da Sociedade Brasileira de Cardiologia, além de dicas de como é importante abandonar (de vez!) o vício, traz uma lista dos sintomas provocados pelo fumo passivo e que podem aparecer em curto prazo, como tosse, irritação nos olhos e nariz, dor de cabeça, alergias, doenças cardíacas, dores no peito, aumento da pressão arterial e transtornos de memória e do sono. Em longo prazo, ainda segundo a cartilha, a passividade ao tabaco desencadeia os seguintes problemas: diminuição da capacidade de funcionamento dos pulmões, aumento dos riscos de desenvolver a aterosclerose, infarto e infecções respiratórias, e maior predisposição ao câncer de pulmão.

A linguagem é simples e abordagem direta. Acesse:


Fonte:

Sociedade Brasileira de Cardiologia

Foto: http://migre.me/eOn0w

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