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29 de jul. de 2019

Cerca de 7,8 milhões de brasileiros vivem em situação de pobreza multidimensional

Em 2015, cerca de 7,8 milhões de brasileiros viviam em situação de pobreza multidimensional. Isso significa que essa 3,8% da população brasileira tinha carência de direitos humanos básicos, como acesso a saúde, educação, água e saneamento básico, eletricidade e padrões de habitação adequados.

As informações são do Índice de Pobreza Multidimensional (IPM) Global 2019, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O estudo avaliou a situação de 101 países e apontou como alguns indivíduos não têm condições de vida básicas por conta da miséria.

Para fazer esta análise, o PNUD utilizou dez indicadores, divididos em três categorias. No quesito ‘Saúde’, foram avaliadas questões sobre nutrição e mortalidade infantil; na ‘Educação’, os anos de escolaridade e frequência escola; e por fim, nos ‘Padrões de Vida’, foram avaliados dados sobre energia para cozinhar alimentos, saneamento, água potável, eletricidade, moradia e recursos.

Quanto mais próximo do zero está o IPM, menor é a pobreza multidimensional de uma nação, e o índice brasileiro foi estimado em 0,016. Na frente do Brasil, na América Latina, estão Trinidad e Tobago (0,002), Santa Lucia (0,007), Guiana (0,014) e República Dominicana (0,015).

Para que uma pessoa seja considerada “multidimensionalmente pobre”, ela precisa ter privações em pelo menos um terço dos indicadores — no caso da mortalidade infantil, avalia-se a ausência de uma baixa mortalidade de crianças. Quando privações são observadas em mais da metade dos indicadores, o indivíduo vive em pobreza multidimensional severa.

Por: Isabela Alves
Fonte: ONU Brasil   

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