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29 de fev. de 2016

No RN até 80% de pessoas desaparecidas são localizadas

Brigas com os pais, doenças mentais ou drogas, esses são os três tipos de perfis de pessoas desaparecidas no Rio Grande do Norte. Somente esse ano, a Delegacia de Capturas (Decap) já registrou 25 desaparecidos, 16 já foram localizados.

De acordo com o delegado Luiz Lucena, os casos mais comuns são os jovens que brigam com os pais e saem de casa. “Hoje mesmo de manhã uma mãe nos procurou dizendo que a filha arrumou a mala, pegou dinheiro e saiu. 

Nessa situação sabemos que essa adolescente não está desaparecida, mas temos que registrar como desaparecido até entrarmos em contato e termos essa certeza”, conta.

O titular explica que muitas ocorrências são de assistência social. ”O conselho tutelar é muito carente na prestação desses serviços e casos acabam vindos para cá por não temos apoio desses órgãos”, relata.

Segundo ele, o grupo dos usuários de drogas é o que mais preocupa. “Esses nós já começamos a investigar com suspeita de não estar mais vivo. No mundo do tráfico, se você deve você tem que pagar com a vida”, explica.

Perguntado sobre as dificuldades, Luiz Lucena disse que são muitas. O número reduzido de policiais e a falta de feedback dos familiares são alguns deles. “Só temos quatro policiais para cumprir todos os mandados de prisões, expedientes e as investigações. Próximo mês um vai entrar de licença e ficaremos com três”, acrescenta.

Apesar das dificuldades, o delegado avalia como positivo o número de resolução dos casos. “Nosso sistema não é totalmente informatizado, mas dentro das nossas limitações temos conseguido bons indicies. Localizamos na faixa de 70 a 80%”, diz.

Segundo a Decap, em 2015, 79 ocorrências foram registradas, 60 foram resolvidas e 19 continuam pendentes.

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