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O tenente Styvenson Valentim, do CPRE, esteve à frente da operação e explicou ao Portal BO o desenrolar da ação. De acordo com ele, dois policiais federais foram parados e um deles fez teste do bafômetro, dando resultado bem acima do permitido e, por isso, recebendo voz de prisão e sendo levado para a Delegacia de Plantão da Zona Sul.
O outro, que chegou a dizer que era da equipe de Segurança da Presidência da República, negou-se a fazer o teste. “Ele quis mostrar a carteira da segurança da Presidência, mas não quisemos ver, porque o que está sendo analisado ali é o teste do bafômetro. Como ele não quis fazer, recolhemos a CNH e o homem vai responder administrativamente, pagando multa”, disse o tenente Styvenson.
Esse mesmo procedimento, de acordo com o oficial, foi aplicado a um policial rodoviário federal, que também não quis fazer o teste, bem como dois oficiais da Força Aérea Brasileira, policial civil e até mesmo policiais militares. “O mais curioso foi que abordamos o motorista de uma ambulância e ele também se negou a fazer o teste, tendo a CNH recolhida. Depois, soubemos que ele comentou ter bebido alguma coisa”, comenta.
No total, a blitz resultou na apreensão de 79 carteiras de habilitação, bem como 17 pessoas acabaram detidas. O tenente Styvenson Valentim comentou que acabou recebendo críticas de alguns colegas por ter realizado procedimentos contra outros policiais, incluindo policiais militares, mas ele destaca a lei é igual para todos.
“Quando nós montamos uma blitz da Lei Seca não fazemos abordagem de acordo com a profissão de ninguém e sim tratando todos como condutores que precisam ser submetidos ao teste do bafômetro. A barreira é feita de uma forma que todos que entram têm que ser abordados, sejam juízes, policiais, advogados ou até mesmo motorista de ambulância”, afirma.
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