(Foto: Luna D'Alama/G1) |
A definição das áreas e grupos etários para receber a vacina terá apoio de um grupo de trabalho formado por técnicos do Ministério da Saúde, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e especialistas de diversas universidades, como Escola Paulista de Medicina e Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Segundo o governo, foram investidos R$ 5,3 milhões na pesquisa.
Primeiro serão coletadas cerca de mil amostras de sangue, em pessoas de até 20 anos, em 63 cidades das cinco regiões do Brasil. Este inquérito soroepidemiológico deverá determinar o grau de imunidade da população à infecção pelo vírus da dengue. As amostras das outras faixas etárias serão obtidas na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS).
Outra fase do estudo revisará artigos e informações científicas sobre a doença, publicados em periódicos nacionais e internacionais. O objetivo será caracterizar a ocorrência e o perfil da transmissão da dengue no país, inclusive os grupos etários vulneráveis, as taxas de letalidade e os sorotipos circulantes.
Além disso, a terceira etapa da pesquisa deverá avaliar a resposta imunológica de pessoas infectadas pelos quatro sorotipos da dengue e o desenvolvimento dos casos graves.
A partir dos dados coletados, serão elaborados modelos matemáticos para auxiliar o Ministério da Saúde na definição do público que receberá a vacina contra a doença.
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