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28 de nov. de 2013

O Latin NCAP divulgou nesta quarta-feira (25), direto do Rio de Janeiro (RJ), resultados para cinco novos testes de impacto e segurança para carros novos vendidos no México, Caribe, América Central e do Sul, incluindo o Brasil.

O Latin NCAP (Programa de Avaliação de Carros Novos da América Latina) divulgou nesta quarta-feira (25), direto do Rio de Janeiro (RJ), resultados para cinco novos testes de impacto e segurança para carros novos vendidos no México, Caribe, América Central e do Sul, incluindo o Brasil. A boa notícia é que, pela primeira vez desde o início do projeto, em 2010, carros vendidos e/ou fabricados no Brasil obtiveram a nota máxima em segurança (cinco estrelas). A má notícia, porém, é que ter um modelo mais seguro ainda custa caro para o consumidor.
Reprodução

Estes novos testes serviram como complemento à chamada Fase 4 da avaliação feita pelo Latin NCAP -- iniciada em julho e que teve o vexame de Chevrolet Agile e Renault Clio (nenhuma estrela obtida).

Desta vez, foram avaliados o sedã compacto Hyundai HB20S (quatro estrelas), o sedã grande Chevrolet Malibu de nova geração (quatro estrelas), o SUV compacto Ford Ecosport (cinco estrelas), o hatch médio Ford Focus 3 (cinco estrelas) e o sedã médio Volkswagen Jetta (cinco estrelas).
Segundo levantamento feito por UOL Carros, o comprador brasileiro precisa desembolsar pelo menos R$ 55 mil para ter algum deles. Este é o valor pedido, por exemplo, para a configuração do sedã HB20 enviado pela Hyundai para esta rodada de avaliações, a 1.6 Premium automática, com navegador BlueNav incluso (R$ 55.290). Trata-se da versão mais cara do modelo, que tem preço inicial de R$ 38.995 (1.0 Comfort). Vale repetir: o carro obteve quatro estrelas.

O preço é ainda maior para os carros avaliados com cinco estrelas: o EcoSport parte de R$ 55.690 (S 1.6), mas a unidade testada é da versão Titanium 1.6 (R$ 70.590); o mexicano Volkswagen Jetta começa em R$ 69.990 (2.0 flex 8V), com quatro airnags -- a configuração testada, com dois airbags, é aquela vendida no mexicana, onde o carro se chama Vento; e o argentino Focus hatch começa em R$ 60.990 (S 1.6), mas o Titanium Plus 2.0 só pode ir para a garagem de que desembolsa ao menos R$ 87.990.

Considerando também os modelos mais bem colocados das fases anteriores, ou seja, carros commáximo de quatro estrelas, o valor mais baixo encontrado é mais palatável: R$ 35.690 pelo compacto Toyota Etios 1.3 X. Há ainda mais dois modelos abaixo dos R$ 50 mil, Ford New Fiesta S 1.5 (R$ 39.890) e Volkswagen Polo hatch (R$ 48.110) -- considerando que não há mais importação do mexicano Nissan Tiida.

Honda City LX 1.5 (R$ 60.450), Chevrolet Cruze LT 1.8 (R$ 62.900), Renault Fluence Dynamique 2.0 manual (R$ 62.699) e Toyota Corolla 2.0 XEi (R$ 75.620) se enquadram na situação inicial por custarem mais de R$ 55 mil.

O caso do novo Malibu é peculiar, pois o carro está disponível na América do Norte, onde até já teve facelift (adiantado pelo descontentamento do consumidor), mas ainda não é vendido no Brasil -- por aqui, há carros em alguns concessionários, mas apenas para amostra. A geração anterior chegou a ter preço pouco acima dos R$ 100 mil, patamar mínimo a ser mantido para o novo modelo.

Ainda assim, pagar caro não é sinônimo de segurança máxima: o Malibu falhou em obter cinco estrelas mesmo tendo dez airbags. Segundo engenheiros do Latin NCAP, a GM cometeu duas falhas que podem até ser consideradas primárias: o carro não tem avisos de que há algum cinto de segurança desafivelado (novo critério a valer estrela no NCAP latino, mas que já é padrão em outros mercados); além disso, o sedã tem ganchos do tipo Isofix, forma mais segura de se prender cadeirinhas infantis, mas o manual recomenda que o motorista use apenas os cintos de segurança para afivelá-las, método considerado menos efetivo pela entidade. 
Do UOL

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