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8 de dez. de 2021

No RN famílias comem lagartos e restos de carne para enganar fome

Enfrentando estado de calamidade pública causada pela seca, moradores do município de Senador Elói de Souza, assim como todo o Brasil, têm sido afetados pela inflação e, consequentemente, pela fome.

Adailton Oliveira, morador do município, que fica situado há 61 KM de capital, conta que a última vez que a sua família comeu carne de boi foi há mais de um mês, quando ele ajudou a tirar o couro de uma vaca.

Em assentamentos no interior do Rio Grande do Norte, onde pessoas recorriam a pequenos répteis como o lagarto tijuaçu, já não é mais possível, diz o agricultor Emanuel Gomes. “A mistura, às vezes, é ovo. Às vezes, não tem. Nem calango, nem lagarto tijuaçu tem mais aqui. Eles migram atrás de água,” afirma.

A Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (Sethas) do Rio Grande do Norte calcula que 370 mil famílias estejam na extrema pobreza, o maior patamar em uma década.

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