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24 de jan. de 2019

Entre adolescentes, homens trans são os que mais tentam suicídio


O estudo Transgender Adolescent Suicide Behavior (Comportamento Suicida do Adolescente Transgênero, em tradução livre), publicado pelo jornal Pediatrics, analisou os comportamentos suicidas em seis grupos de identidade de gênero: feminino; masculino; transgênero, de masculino para feminino; transgênero, de feminino para masculino; transgênero, não exclusivamente feminino ou masculino; e em questionamento. 617 jovens de 11 a 19 anos foram entrevistados.

Quase 14% dos adolescentes entrevistados relataram que tentaram se suicidar. O grupo mais fragilizado foi o dos homens trans (pessoa que foi designada mulher ao nascer, mas que se identifica como homem): com 50,8% dos entrevistados que se encaixavam nesse grupo disseram ter tentado suicídio.

Entre os jovens que não se identificam exclusivamente como homens ou mulheres, 41,8% tentaram. Em seguida vieram as mulheres trans (29,9%), os que estão em questionamento sobre a sua sexualidade (27,9%), meninas (17,6%) e meninos (9,8%).

O estudo aponta que para a prevenção do suicídio, é preciso melhorar o atendimento especialmente entre os grupos de maior risco.

Suicídio em números

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano no mundo. Os dados, divulgados em 2016, são referentes ao ano de 2012 e apontam uma média de um suicídio a cada 40 segundos.

No Brasil, o índice de suicídios aumentou entre 2011 e 2015. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2011 foram 10.490 mortes, o equivalente a 5,3 a cada 100 mil habitantes. A publicação ainda diz que esta é a quarta maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no país.

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