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30 de jun. de 2018

Teatro Candinha Bezerra de Santa Cruz/RN é decorado nas Cores LGBT e Trans no Dia 28 de Junho Dia do Orgulho LGBTQI


Na noite desta ultima quinta feira dia 28 de Junho. O Teatro Candinha Bezerra que é um espaço cultural e um monumento turístico da cidade foi decorado com as cores da diversidade e movimento Trans em alusão ao dia do Orgulho LGBT para a realização do Seminário de Atendimento e Acolhimento Humanizado aos LGBTs no Setor Comercial Polo Turístico Santa Cruz/RN. 

Com uma programação desenvolvida pela Atreva-se e SEBRAE Santa Cruz/RN, discutindo assuntos relacionados ao mercado de trabalho inclusão e respeito diversidade de gênero no ambiente de trabalho e homenagens aos militantes e apoiadores da causa LGBT no município de Santa Cruz. Com isto Santa Cruz registrou um grande marco histórico de uma data importante na luta dos direitos LGBT no município, estado do Rio Grande do Norte e Brasil. O Dia Internacional do Orgulho LGBT é comemorado anualmente em 28 de junho em todo o mundo. Esta data tem o principal objetivo de conscientizar a população sobre a importância do combate à LGBTfobia para a construção de uma sociedade livre de preconceitos e igualitária, independente do gênero sexual. 

O Dia do Orgulho Gay também é um reforço para lembrar a todos os gays, lésbicas, bissexuais e pessoas de outras identidades de gênero, que todos devem se orgulhar de sua sexualidade e não sentir vergonha da sua orientação sexual. 28 de Junho é o Dia do Orgulho LGBT. Um bom ponto de partida para recontar a história sobre a importante data e lembrar que não se trata apenas de “orgulho gay”. 

A sigla LGBT abriga mais identidades que essas quatro letras dão conta de explicar e é importante reforçar a participação também das lésbicas, bissexuais e pessoas trans no processo de afirmação das questões relacionadas à homossexualidade e à identidade de gênero. Se hoje este assunto pode ao menos ser discutido em alguns espaços da sociedade, é porque muita gente foi e continua indo às ruas demandar direitos e visibilidade. Mas por que 28 de junho? 

A escolha da data não é aleatória e remete aos acontecimentos de 1969, no StoneWall-Inn, um bar que funcionava em Nova York numa época em que não eram permitidos espaços para convivência das pessoas LGBT. O Stonewall servia de ponto de encontro informal, e permanecia aberto em parte graças ao pagamento de propinas às autoridades locais. Mesmo com o suborno, eram comuns batidas policiais e agressões aos frequentadores do local. Até que eles resolveram se insurgir. 

Não há consenso sobre quem iniciou o levante, mas é sabido que houve grande protagonismo de pessoas trans, drag queens e lésbicas, além dos gays, claro. O dia do estopim da revolta foi justamente um 28 de junho. A gota d´água teria sido a agressão que uma lésbica sofreu de um policial. 

Na sequência deste fato houve confusão e quebra-quebra e, num dado momento, uma travesti teria estimulado os presentes a lançarem moedas aos policiais, aos gritos de “Não é dinheiro que vocês querem? Tomem!”. Há quem diga, talvez em tom de anedota, que a revolta de Stonewall tem relação também com a morte de Judy Garland. 

A grande estrela do cinema era adorada pela comunidade LGBT e muitos frequentadores do Stonewall-Inn estavam particularmente sensibilizados com a morte dela, ocorrida naquela mesma semana. Seja qual for a versão, fato é que os protestos em Nova York duraram pelo menos três dias. E um ano depois, também num 28 de junho, as ruas da cidade recebiam a primeira Parada do Orgulho. 

De lá pra cá, houve alguns avanços, mas também alguns retrocessos – como, aliás, é praxe nos processos sociais. Dentro da comunidade LGBT, porém, fortaleceu-se a convicção de que direitos são conquistados apenas com luta e visibilidade – o que acontece nas ruas, mas também no trabalho e a partir da nossa comunicação.

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