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6 de jun. de 2017

Em comissão do Senado reforma trabalhista é aprovada

Foto: Revista Rede ES Brasil
Terminou às 19h14 a votação da famigerada reforma trabalhista na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Senado. O PLS 38/2017 foi aprovado por 14 votos a 11 na CAE. As emendas apresentadas, que minimizariam os estragos, foram rejeitadas depois de muito debate. Foram cerca de nove horas de discussão.

O próximo passo será a Comissão de Assuntos Sociais (CAS), que é presidida pela senadora Marta Suplicy (PMDB-SP). Na votação de ontem, a bancada do PMDB rachou. Os senadores Roberto Requião, Renan Calheiros e Kátia Abreu votaram contra a aprovação do relatório. A todo o momento o senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo, interrompia as intervenções dos senadores críticos à reforma trabalhista.

Último orador antes da votação, Randolphe Rodrigues (Rede-AM) classificou de surreal acreditar num acordo (referindo-se aos vetos que os senadores, em bloco, vão propor) que vai depender de um quase ex-presidente, Temer, “que está sendo acusado de chefiar uma organização criminosa e que, em nenhuma democracia do mundo, estaria ocupando o cargo de presidente da República”.

Os senadores que se opuseram à aprovação do PLS38/2017 classificaram as reformas de “desgraça que cai sobre a cabeça do trabalhador”. Consideram que a reforma trabalhista proposta levará os trabalhadores à condições próximas da escravidão. O negociado sobre o legislado, permitindo que se retroceda em relação a direitos consagrados, foi considerado por Paulo Paim (PT-RS) uma afronta às leis do país e à Constituição.

Os senadores da base governista comprometeram-se a respeitar o trâmite regimental da matéria, ficando provavelmente para a semana que vem a votação na CAS. Depois o projeto segue para apreciação em mais uma comissão, antes da votação final em plenário.

Fonte: Agência Petroleira de Notícias (Por Fátima Lacerda)

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