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26 de mai. de 2015

Novo estudo americano tira ovo da berlinda no quesito colesterol

O que veio primeiro: o ovo ou a galinha? Esta pergunta é quase tão difícil de responder quanto a seguinte: afinal, ele aumenta ou não o colesterol ((substância gordurosa encontrada naturalmente no corpo)? O alimento, tratado como vilão durante décadas, hoje já é até recomendado por cardiologistas.

De acordo com um documento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, órgão responsável pela segurança alimentar, ainda não foi comprovada a relação entre uma dieta com colesterol e os níveis da substância no sangue. Logo, o consumo excessivo não seria preocupante.

O documento chega para reforçar o que outros estudos já diziam: uma proporção muito pequena do colesterol presente no sangue vem da comida. O nosso próprio corpo, a partir do fígado, produz sozinho 85% de toda a substância. Por isso, pouco influenciaria uma dieta que diminui a taxa.

De acordo com especialistas, a ingestão de gordura saturada produz muito mais colesterol no sangue do que os os alimentos ricos nele.

Então, onde entra o ovo nisso tudo? O alimento, que tem cerca de 250 miligramas de colesterol, tem muito pouco de gordura saturada. Por outro lado, é uma fonte riquíssima de proteínas, além de aminoácidos e vitaminas.

Médicos explicam ação da gordura

“A medicina errou ao querer proibir o ovo”. A afirmação é do presidente eleito da Sociedade Brasileira de Cardiologia, Marcus Bolívar Belchior. Segundo ele, o alimento é uma fonte de proteína animal e um importante gerador de energia para o corpo, além de ser fundamental para uma alimentação saudável.

— O ovo é um alimento barato e uma fonte riquíssima de proteína. O que aconteceu ao longo do tempo foi que as pessoas diminuíram muito o seu consumo, e também das proteínas, com medo de aumentar o colesterol, substituindo pelos carboidratos. Hoje, já se sabe que seu consumo é essencial para um equilíbrio alimentar.

Além disso, o colesterol quando ingerido, tanto do ovo quanto de qualquer tipo de alimento, aumenta o número de LDL (colesterol ruim) e HDL (colesterol bom), mesmo que de forma insignificante. O cardiologista e professor titular de Clínica Médica da Uerj, Mario Fritsch Neves, explica que o LDL e HDL são produzidos no organismo, e a quantidade deles é determinada principalmente pela genética:

— O colesterol precisa estar ligado à lipoproteína (LDL ou HDL). Se você tem mais LDL, aumenta essa quantidade proporcionalmente com a alimentação. O problema está no excesso.

Fonte: Extra

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