O Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento afirmou na tarde desta quinta-feira (16) que identificou as substâncias dietilenoglicol e monoetilenoglicol em oito rótulos produzidos pela cervejaria Backer, de Belo Horizonte. Quatro pessoas morreram: em uma delas, a Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais confirmou intoxicação por dietilenoglicol após consumo da cerveja; outras três mortes estão em investigação.
De acordo com o Mapa, no total são 21 lotes contaminados, sendo que um deles foi usado para produzir dois rótulos. Além das marcas Belorizontina e Capixaba divulgados anteriormente, foram encontradas as substâncias tóxicas em outras seis marcas:
Backer D2
Backer Pilsen
Brown
Capitão Senra
Fargo 46
Pele Vermelha
As análises são realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária. Na semana passada, o Ministério da Agricultura interditou a fábrica da Backer, localizada no bairro Olhos D’água, na Região Oeste de Belo Horizonte. Na ocasião, foram apreendidos 139 mil litros de cerveja engarrafadas e 8.480 litros de chope. Também foram lacrados tanques e demais equipamentos de produção.
A Polícia Civil de Minas investiga se o consumo da cerveja Belorizontina contaminada com a substância dietilenoglicol está relacionada com a morte de quatro pessoas decorrentes da chamada síndrome nefroneural. Ao todo a corporação investiga 18 casos da doença no estado.
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